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Corrupção ao vivo: veja partes inéditas das gravações

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De O Globo:

Rio e Brasília – O governo do estado e a prefeitura determinaram na tarde desta segunda-feira o cancelamento de todos os contratos que têm com as empresas Toesa Service, Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos e Construções, envolvidas em esquema de propina para conseguirem contratos com o hospital universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) denunciado em reportagem exibida neste domingo no programa “Fantástico”, da TV Globo.

O governador Sérgio Cabral determinou o cancelamento de todos os contratos do governo com as firmas prestadoras de serviços como aluguel de ambulância e coleta de lixo hospitalar. Em mensagem encaminhada pelo secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, ele pede aos secretários e presidentes de instituições do estado que verifiquem a existência de contratos com essas empresas. Depois do governo do estado, foi a vez de a Prefeitura do Rio também determinar o cancelamento imediato de todos os contratos com as empresas mencionadas na reportagem. Por meio de nota, a prefeitura informou que vai analisar com a Procuradoria Geral do Município a melhor solução para substituí-las. Veja trecho inédito das gravações:


O município não tem qualquer contrato em vigor com as empresas Toesa Service e Ruflolo Serviços Técnicos e Construções, segundo a nota da prefeitura. Atualmente, a Locanty presta serviços para cinco órgãos municipais – Previ-Rio, Controladoria Geral do Município, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Rio Zoo e Secretaria Municipal de Saúde – em contratos que somam R$ 6.131.617,30. Já a empresa Padre da Posse Restaurante Ltda, cujo nome fantasia é Bella Vista Refeições, presta serviço para três órgãos municipais – Secretaria municipal de Saúde, Guarda Municipal e Rio Zoo – em contratos que somam R$ 14.510.311,96. O governo no estado não soube informar quanto é o valor total dos contratos que tem com as empresas.

A Polícia Federal abriu quatro inquéritos para investigar as quatro companhias.

— São fatos graves que infelizmente mostram artifícios que pessoas utilizam para desviar dinheiro público. Determinei que a polícia abra inquérito – disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo o delegado Victor Poubel, a PF vai investigar fraudes em licitação, corrupção e formação de cartel, entre outros crimes.

— Vamos apurar todos os contratos com órgãos públicos da União desde 2009 que tenham sido feitos por essas empresas. São fatos repugnantes, mas que não causaram surpresa à Polícia Federal, que vem fazendo um trabalho forte concernente a desvio de recursos públicos. Tem grupo especializado que vai levar adiante o trabalho investigativo — disse Poubel. Leia mais aqui e veja abaixo a investigação da PF sobre o caso.




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